Pegando o gancho do post de ontem, anteontem, sei lá... É engraçado como podemos perceber uma "auto-sabotagem" (mudou a gramática, ainda tem hífen? Preciso rever essa regra...) quando passamos por momentos difíceis...
Procure se lembrar de algum amigo seu que tenha passado por uma situação difícil recentemente.
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Lembrou da cena? Então, vamos lá!
Provavelmente, a primeira reação dele foi a tristeza pela perda. Ficou triste, cabisbaixo, praticamente depresivo... Choro a toda hora pelo abandono do amor, pela perda do emprego, pela safadeza do "amigo", ou pela situação desfavorável da vez... Totalmente normal...
Depois, deve ter vindo uma energia "sobrenatural", do nada, mas voltada pra uma espécie de maldade acerca da experiência pregressa... Como esse amor era doentio, fazia mal, como o trabalho estressava, pagava mal, como o amigo era um grande "filaduma...", como o antes não era tão legal assim, sendo do jeito que era. Também, normal...
Não vou ficar discorrendo acerca dos estágios do luto pois, para todos, as reações observadas seriam as mesmas do sujeito lembrado... Ou seja, o "normal" viria depois de cada apresentação de cada estágio em questão... O problema é o tempo em que se fica em cada estágio... Se for um tempo muito longo, entramos na "cristalização" da reação como um padrão de comportamento. A partir daí, f#d3u...
Imagina agora, aquela "pessoa-Hardy", que fica no famoso "Ó, dia, ó azar..." a vida inteira... Está cristalizado na tristeza da perda... Tudo na vida perde o brilho por conta disso... Toda iniciativa está fadada ao fracasso... Então, porque tentar? Chato isso, não?
No outro caso, a chatice reside no fato de termos uma pessoa "do contra"... É aquele cara que reclama de Coca-cola, mas bebe litros de Fanta... Aquele cara que fala mal dos carros da Ford (por causa dos R$ 3.000,00...), mas se recusa a andar até a padaria da esquina - vai de Eco Sport mesmo, porque andar cansa... E, só o carro dele presta... Aquele cara que muda todos os seus hábitos e da sua familia, por causa de um namoro que não deu certo... Enfim, nada serve, nada presta, ninguém presta, e todas as empresas são exploradoras de crianças órfas da Indonésia... Chato pra c@r@lh#!!!
Mas, porque fiquei até agora falando disso? Porque temos a obrigação moral de não nos acomodarmos nessa "situação de crise". Falo "nos", porque acredito que quem lê este blog e continua buscando as atualizações tem um certo senso crítico, responsabilidade e ogeriza ao "lugar comum"... Ou então, é masoquista mesmo e gosta de tomar tapa na cara de graça... Temos que nos manter abertos às oportunidades que esse ar renovado nos traz... Novos cheiros, novas sensações, novos incômodos, por que não (descobri agora que preciso rever na gramática o uso dos porquês...)? Afinal, quando a cúpula da "zona de conforto" se rompe, uma miríade de estímulos e sensações volta a nos rodear... E, com ela, novas experiências e aprendizados. Não te falo que será sempre bom, mas sou do partido de que conhecimento não ocupa espaço, e é a única coisa que levamos dessa vida...
No meu caso, falo que passei por tudo isso: perdi um emprego que amava, apesar de tudo; me sentia extremamente solitário e triste... Mas estava levando tudo numa boa, dentro da minha "zoninha de conforto"... Quando, menos esperava, me apareceu uma pessoa maravilhosa, que me completou de uma forma inédita. Que tem muitos pensamentos muito parecidos com o meu, idéias muito parecidas com as minhas e, principalmente, sonhos muito alinhados com os meus... Imagine agora, se eu estivesse "fechado pra balanço": não estaria receptivo e essa pessoa maravilhosa ia passar batido. Eu, provavelmente ainda estaria amargurado por me sentir sozinho, ou entrando e saindo de relacionamentos vazios, com pessoas vazias. Pouco após eu permitir e me permitir ter esta pessoinha fantática na minha vida, houve a minha saída da empresa onde trabalhava... Seria mais uma razão pra praguejar e mandar tudo às favas... Mas, ainda bem que tenho um jeito de pensar diferente e, a chateação do momento ficou no momento... Se coloque no meu lugar um pouco: entenda-se como um profissional experiente, reconhecido, capacitado, que está se recolocando no mercado. De que vale ficar se lamuriando e perdendo tempo, se isso nao vai resolver sua situação? O que resolve é, mesmo chateado, você meter a cara no mercado e falar bem alto: "estou aberto para estudar propostas...". Se você não falar, ninguém vai saber, não é verdade?
Nesse ponto da história, essa pessoa mais que especial foi um outro ponto importante, que me ensinou muito sobre tolerância e compreensão. Sabemos que o começo de um relacionamento não é uma coisa fácil. O "conhecer o outro" sempre traz algumas surpresas de que não gostamos muito. Mas, imagine essa fase junto com o reerguimento de uma posição de vida. Confesso que quase espanei e mandei tudo aos quintos dos infernos, planejando me mudar pro Acre e viver da terra... Mas, os sonhos que me foram lembrados por esta pessoa sensacional, essa companheira a quem testou tendo o prazer de ter a companhia e conhecimento, me deram novas perspectivas, me abriram os olhos para novos horizontes. E, nos momentos onde estamos "sem chão", isso é o mais importante de se ter em mente. Dessa forma, não entramos em desespero.
Emfim, tudo isso que você leu tem nada a ver com tudo... Você aproveita o que achar útil e descarta o que acha que deve descartar...
Procure se lembrar de algum amigo seu que tenha passado por uma situação difícil recentemente.
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Lembrou da cena? Então, vamos lá!
Provavelmente, a primeira reação dele foi a tristeza pela perda. Ficou triste, cabisbaixo, praticamente depresivo... Choro a toda hora pelo abandono do amor, pela perda do emprego, pela safadeza do "amigo", ou pela situação desfavorável da vez... Totalmente normal...
Depois, deve ter vindo uma energia "sobrenatural", do nada, mas voltada pra uma espécie de maldade acerca da experiência pregressa... Como esse amor era doentio, fazia mal, como o trabalho estressava, pagava mal, como o amigo era um grande "filaduma...", como o antes não era tão legal assim, sendo do jeito que era. Também, normal...
Não vou ficar discorrendo acerca dos estágios do luto pois, para todos, as reações observadas seriam as mesmas do sujeito lembrado... Ou seja, o "normal" viria depois de cada apresentação de cada estágio em questão... O problema é o tempo em que se fica em cada estágio... Se for um tempo muito longo, entramos na "cristalização" da reação como um padrão de comportamento. A partir daí, f#d3u...
Imagina agora, aquela "pessoa-Hardy", que fica no famoso "Ó, dia, ó azar..." a vida inteira... Está cristalizado na tristeza da perda... Tudo na vida perde o brilho por conta disso... Toda iniciativa está fadada ao fracasso... Então, porque tentar? Chato isso, não?
No outro caso, a chatice reside no fato de termos uma pessoa "do contra"... É aquele cara que reclama de Coca-cola, mas bebe litros de Fanta... Aquele cara que fala mal dos carros da Ford (por causa dos R$ 3.000,00...), mas se recusa a andar até a padaria da esquina - vai de Eco Sport mesmo, porque andar cansa... E, só o carro dele presta... Aquele cara que muda todos os seus hábitos e da sua familia, por causa de um namoro que não deu certo... Enfim, nada serve, nada presta, ninguém presta, e todas as empresas são exploradoras de crianças órfas da Indonésia... Chato pra c@r@lh#!!!
Mas, porque fiquei até agora falando disso? Porque temos a obrigação moral de não nos acomodarmos nessa "situação de crise". Falo "nos", porque acredito que quem lê este blog e continua buscando as atualizações tem um certo senso crítico, responsabilidade e ogeriza ao "lugar comum"... Ou então, é masoquista mesmo e gosta de tomar tapa na cara de graça... Temos que nos manter abertos às oportunidades que esse ar renovado nos traz... Novos cheiros, novas sensações, novos incômodos, por que não (descobri agora que preciso rever na gramática o uso dos porquês...)? Afinal, quando a cúpula da "zona de conforto" se rompe, uma miríade de estímulos e sensações volta a nos rodear... E, com ela, novas experiências e aprendizados. Não te falo que será sempre bom, mas sou do partido de que conhecimento não ocupa espaço, e é a única coisa que levamos dessa vida...
No meu caso, falo que passei por tudo isso: perdi um emprego que amava, apesar de tudo; me sentia extremamente solitário e triste... Mas estava levando tudo numa boa, dentro da minha "zoninha de conforto"... Quando, menos esperava, me apareceu uma pessoa maravilhosa, que me completou de uma forma inédita. Que tem muitos pensamentos muito parecidos com o meu, idéias muito parecidas com as minhas e, principalmente, sonhos muito alinhados com os meus... Imagine agora, se eu estivesse "fechado pra balanço": não estaria receptivo e essa pessoa maravilhosa ia passar batido. Eu, provavelmente ainda estaria amargurado por me sentir sozinho, ou entrando e saindo de relacionamentos vazios, com pessoas vazias. Pouco após eu permitir e me permitir ter esta pessoinha fantática na minha vida, houve a minha saída da empresa onde trabalhava... Seria mais uma razão pra praguejar e mandar tudo às favas... Mas, ainda bem que tenho um jeito de pensar diferente e, a chateação do momento ficou no momento... Se coloque no meu lugar um pouco: entenda-se como um profissional experiente, reconhecido, capacitado, que está se recolocando no mercado. De que vale ficar se lamuriando e perdendo tempo, se isso nao vai resolver sua situação? O que resolve é, mesmo chateado, você meter a cara no mercado e falar bem alto: "estou aberto para estudar propostas...". Se você não falar, ninguém vai saber, não é verdade?
Nesse ponto da história, essa pessoa mais que especial foi um outro ponto importante, que me ensinou muito sobre tolerância e compreensão. Sabemos que o começo de um relacionamento não é uma coisa fácil. O "conhecer o outro" sempre traz algumas surpresas de que não gostamos muito. Mas, imagine essa fase junto com o reerguimento de uma posição de vida. Confesso que quase espanei e mandei tudo aos quintos dos infernos, planejando me mudar pro Acre e viver da terra... Mas, os sonhos que me foram lembrados por esta pessoa sensacional, essa companheira a quem testou tendo o prazer de ter a companhia e conhecimento, me deram novas perspectivas, me abriram os olhos para novos horizontes. E, nos momentos onde estamos "sem chão", isso é o mais importante de se ter em mente. Dessa forma, não entramos em desespero.
Emfim, tudo isso que você leu tem nada a ver com tudo... Você aproveita o que achar útil e descarta o que acha que deve descartar...