sábado, 2 de outubro de 2010

Nada a ver com tudo: Prosa, verso e poesia....

Quem é você para jugar, ó roto arremedo de ser?
Quem sou eu para me resignar, ó perfeito modelo de perfeição plena?
Haveis expiado vossos pecados, pagado por teus crimes?
Após tanta penitência, tanta reflexão e trabalho;
Fica quites com a Justica, com Deus, com a vida;
Serei eu merecedor do descanso dos justos?
Ou virá o julgamento severo pela turba furiosa, com três vezes mais rigor...
Ou haverá apenas o torpe títere que diverte as massas, incandescendo ao cair da noite?

O que vem fazendo de bom, de digno, quiçá de neutro nessa vida?
Após tanta benevolência, altruísmo e dedicação,
Para se achar merecedor de tal benesse?
Percebo ainda um longo caminho a seguir
Quem é você para julgar a sí mesmo justo, belo, valioso?
Para o reconhecimento pleno de minha insignificãncia perante tal mundo imenso;
E, acima de tudo, melhor que os outros irmãos teus?
E, acima de tudo, melhor em igualdade aos outros irmãos meus...

Quantos amigos traz consigo nos momentos turbulentos?
Quantos amigos conduzi nos momentos turbulentos?
A quantos destes pode falar sem ressalvas: "Eu ajudei a vós em momentos de necessidade e desespero!"?
A quantos destes pude falar sem ressalvas: "Tú ajudou-me em momentos de necessidade e desespero!"?
E, quantos desses te dizem o mesmo?

Ou, a quantos deixou que o fizessem para ti?
Olha tua vida com carinho, com amor, com compaixão;
Perceba-te com retidão, com rigor, com aspereza;
Esquece a miséria, a dor, o rigor da natureza;
Esquece a compaixão da vida, o gozo, o alento da natureza;
E sede feliz pelo simples dom da vida. Sempre!
E sede sedento pelo vislumbre de evolução que a vida oferece. Sempre!

* vamos ver quem pega a jogada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário