Tudo a ver com nada... O princípio do meu Blog...

Cá estou eu, a mais de 1000 kilômetros de casa, com insônia, pra variar, sem poder sair do hotel (bom, poder, eu posso, mas não acho legar sair pra passear às 3h40, em uma cidade a qual eu não conheço já há mais de 10 anos...), e decidi postar algo - finalmente - no meu blog...

Bom, antes de mais nada, obrigado, Maiara, por me incentivar a ficar com mais este pepino na cabeça... Eu, como todo braasileiro que tem alguma preocupação de crescer na vida, não tenho mais nada pra ocupar minha mente além deste blog... Mas, no fundo, no fundo, eu fiquei orgulhoso pelas réplicas dos meus comentários no blog dela... por isso, acabei cedendo à "tentação"...

Então... Pra abrir o blog, vou falar de algo que está muito recorrente neste meu momento de vida: sonhos e amor... Um, algo que ocorre sempre conosco, tão fascinante quanto inexplicável... Outro, algo que ocorre com uma intensidade tão gritante que, muitas vezes, mudamos todo o planejamento de nossa vida por causa dele... Cabe a você agora encaixar qual é qual nos seus conceitos...

...

...

...

...

Tá vendo como ambos são muito parecidos??? O amor acontece para todos; é algo fascinante e inexplicavel... Um sonho pode ser tão intenso que você pode deixar de sair de casa ou de aceitar um empregou, ou deixar de fazer uma viajem por causa dele... Mas, não é o sonho igualemente fascinante? Não acontece com todos, mesmo que você não lembre deles pela manhã??? Não é o amor tão intenso que você larga seus amigos, sua família, seu emprego por ele???

Pois é... Pra mim, ambos estão intimamente ligados... Quase que uma dependência um do outro. Afinal, não se fala sempre que uma pessoa apaixonada fica sonhando acordada??? Bem, é assim que eu estou atualmente... Não vou entrar nos detalhes pois não é o foco da conversa... Quem estiver curioso, fala comigo no MSN...

Voltando: aposto que, nesse momento, você já lembrou daquela pessoa que, quando você começou a perceber o sexo oposto como algo atraente, já começou a ver a outra pessoa como alguém com quem você gostaria de passar mais tempo além do intervalo da escola, do cursinho, foi um de seus primeiros amores. Não falo que você lembrou do seu primeiro amor, pois não vejo este como o mais importante, mas sim, o que lhe arrebatou com maior força, o mais intenso, o mais fodão de todos, que te deixou de quatro, e te fez chorar muito, mas muito no chuveiro ou no seu quarto escuro... E nem vem negar, dando uma de machão, porque isso é coisa de viadinho, ok? Todo mundo já sofreu de amor... Quam fala que nunca sofreu é um puta dum mentiroso porque, como se fala por aí, "só não sofre de amor quem nunca amou", mas todo o ser humano já amou alguma vez na vida, nem que tenha sido uma meleca irada que tirou do nariz aos cinco anos, mostrou pra todos os seus amigos como se fosse o troféu da copa do mundo e tentou deixar guardado embaixo da gaveta das cuecas, até que a sua mãe achou aquela nojeira durante uma faxina e jogou fora... Lembra do vazio que você sentiu??? Então, é sofrimento de amor...

Mas, não pense você, todo machão, que sofrer é coisa de mulherzinha, que nem aquelas que você está acostumado a "pegar" nas baladas e que, depois ficam te pentelhando - isso não é amor, é uma tentativa nula e fracassada de tentar amenizar a merda da noite anterior de ter ficado com você sem sequer saber seu nome direito - porque o sofrimento, seja ele qual for, é necessário para que a Terra gire... Sem o sofrimento, não aprendemos nada... Ou você fala que o que você sentia nas intermináveis aulas de matemática do segundo grau era a coisa mais bacana que você já sentiu na vida??? Hum... Me erra, coleguinha... Mas você aprendeu, não aprendeu??? Hoje, pode ser que você não se lembre mas, que você passou na prova final, passou... Imagino que, naquela época, só de pensar de ter que refazer toda aquela ladainha de novo, junto com as outras matérias, deve ter te dado, no mínimo, uma criogenia na espinha... E, se você não sentiu isso nas aulas de matemática, aposto que foram nas de física ou português, com todos aqueles movimentos uniformes e variados, com e sem atrito, ou com as infindáveis sessoes de conjugações verbais e estilos literários.

Enfim, o sofrimento faz parte da vida, não há o que discutir... O grande problema é quando o sofrimento é a sua vida... Conhecimento não ocupa espaço, mas cansa pra caramba pra adquirir... Imagine no atacado, quando você se ferra uma vez atrás da outra...

Nesse caso, vale a pena você dar uma parada na sua Terra e rever um pouco o rumo que está dando na sua vida. Neste ponto, há uma máxima: A CULPA É TODA SUA!!!

...

...

...

...

Explico agora, depois do seu momento de revolta... Nós somos os únicos responsáveis por nosso (in)sucesso. Desde sempre, temos escolhas em nossa vida e, acredite, na esmagadora maioria das vezes, optamos a alternativa que, aparentemente, é mais fácil de lidarmos. Sofremos com isso e, cabeça-dura que somos, não aprendemos a sofrer primeiro para aproveitar o momento de relax depois.. .Na nossa gana pelo "prazer agora", nos esquecemos que depois de cada descida, vai haver uma subida para voltarmos pra casa. Que tal revermos nossos conceitos e começarmos a pensar diferente, para que nossos sonhos mudem um pouco e, consequentemente, os alvos de nosso amor também. quem sabe, esse "excesso de evolução" pelo qual você está passando não é apenas o resultado de uma série de conceitos não adequados à vida que você quer levar, intensificado pela sua irritante teimosia - sim... eu sei que você ainda está reclamando sobre a passagem do coisa de mulherzinha, lá em cima...

Além disso, pensar diferete abre novas possibilidades na sua vida. Quem sabe, dentro desse "novo pensamento", você não abre a mente para um retorno daquele seu amor lacerante, que também cresceu e, pela providência divina, voltou para sua vida sem uma razão aparente...

Eu tô só falando, afinal, isso aqui tem tudo a ver com nada mesmo...